O VIII Seminário Internacional de Dramaturgia Amazônida, será realizado no período de 23 a 26 de maio de 2018, no Teatro Universitário Cláudio Barradas. O evento é uma das ações do projeto de pesquisa: Memória da dramaturgia amazônida: construção de acervo dramatúrgico teve início em 2009, desde então, tem sido renovado anualmente, conforme Portaria 033/2017 e, certamente, terá renovação por muitos anos, devido à abrangência – pretendemos estender aos municípios do Pará e já iniciamos as buscas em outros estados da região Amazônica – e à quantidade de peças espalhadas por lugares outros, além das bibliotecas: clubes, acervos particulares, igrejas, além de novos dramaturgos em constante processo de escrita. De maneira que não há como interromper o projeto e a realização dos seminários. Assim, para divulgar obra dos dramaturgos catalogados e estudos sobre dramaturgia, realizamos todo ano, no mês de maio, Seminário de Dramaturgia Amazônida. O evento é aberto ao público em geral, cujos objetivos são os de reunir dramaturgos, pesquisadores, estudantes e amantes do teatro; repassar experiências de elaboração textual às novas gerações; demonstrar as diversas possibilidades de se trabalhar com texto teatral; divulgar a produção dramatúrgica antiga e recente. Em maio/2017 ocorreu o VII Seminário de Dramaturgia Amazônida e, a partir deste, todos serão internacionais. Estive em estágio pós-doutoramento, na Universidade de Lisboa, com apoio CAPES – caso contrário, não teria ido – além dos estudos desenvolvidos durante o estágio, conheci e mantenho contato com pessoal de teatro, artistas, pesquisadores. Todos se dispuseram a participar do nosso evento, de maneira que, além de trazerem estudos sobre a dramaturgia portuguesa, dialogam e conhecem os estudos de dramaturgia e diversas montagens de espetáculos desenvolvidos aqui, na Universidade Federal do Pará, mais especificamente na Escola de Teatro e Dança e no Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGARTES). Esse intercâmbio tem estimulado a ida de estudantes para Portugal e, naturalmente, logo teremos estudantes portugueses a desenvolver pesquisas na região.